Mais de 150 mil pessoas circularam pela região dos lagos na Orla da Atalaia, em Aracaju, e cerca de 50 segmentos produtivos foram movimentados
A edição 2025 da Vila da Páscoa chegou ao fim com sucesso de público e aprovação. O evento do Governo do Estado, realizado entre os dias 4 e 27 de abril, na região dos lagos da Orla da Atalaia, em Aracaju, atraiu milhares de sergipanos e turistas a celebrarem o mês da Páscoa. E as diversas atrações impactaram diretamente a economia local, especialmente para pequenos empreendedores e vendedores ambulantes.
Mais de 150 mil pessoas circularam pelo espaço montado em todos os dias do evento. Segundo a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem), cerca de 50 segmentos da cadeia produtiva foram movimentados. Desde bares e restaurantes até os empregos informais, passando pela rede hoteleira, houve um impacto positivo geral causado pelo evento.
Uma das vendedoras mais satisfeitas foi Lucileide Helena da Silva, que esteve com um carrinho de pipoca comercializando durante todos os dias de Vila da Páscoa. “A cada edição do evento, aumentam as oportunidades para os ambulantes. O governo não escolhe quem vai trabalhar, quem chega, trabalha, e não cobra nada da gente. Com as vendas, conseguimos comprar alimentos, pagar dívidas e até garantir as coisas para dentro de casa nessa época de Páscoa”, relata com orgulho.
A economia informal envolveu, também, segmentos de artesanato, beneficiados com a Economia Solidária. É o caso de Ricardo Melo, que vende brinquedos há mais de 30 anos. Para a Vila da Páscoa de 2025, ele se reinventou e, além de bichinhos de pelúcias e tiaras com orelhinhas de coelho, levou produtos com artefatos de LED e balões coloridos. “A Vila tem um clima especial. Todo mundo fica encantado, principalmente as crianças, e os pais acabam comprando”, celebra.
Emprego e renda
Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Hoteis de Sergipe (ABIH/SE), a Vila da Páscoa 2025 impulsionou diretamente a rede hoteleira, que registrou acima de 92% de taxa de ocupação durante o período da Páscoa. Os números são ainda mais chamativos ao considerar que o evento ocorreu em um período de baixa temporada.
Com isso, os estabelecimentos da área tiveram que abrir vagas extras de trabalho para dar conta da demanda. David Remígio, supervisor de um restaurante na Orla, destacou que, para o feriado da Páscoa – de sexta, 18, a segunda-feira, 21 de abril –, foram contratados mais um cozinheiro e dois auxiliares de cozinha, e a equipe de salão esteve completa todos os dias. “Com a realização da Vila da Páscoa, posso dizer que 70% dos nossos clientes eram turistas prestigiando o evento. Por isso, para atender à demanda, ampliamos nossa equipe com profissionais capacitados, garantindo um atendimento ainda mais ágil e acolhedor”, ressalta.
Em sua segunda edição, a Vila da Páscoa reforça ainda mais a sua importância, incentivando a geração de empregos e a produção local como ferramentas de desenvolvimento econômico e social. O evento reforça a criatividade e a força do povo sergipano, promovendo oportunidades e se tornando um importante instrumento de desenvolvimento econômico, inclusão social e afirmação cultural.
