segunda-feira, abril 21, 2025

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Nova carteira de identidade tem risco de fraude menor que o antigo RG e que a carteira de motorista, mostra estudo

Um estudo da Serasa Experian, divulgado pelo g1, analisou 2,8 milhões de transações financeiras realizadas em outubro de 2024 usando a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). O estudo revelou que apenas 0,2% das transações apresentaram indícios de fraude, com um risco de apenas 0,08% de o novo documento ser usado em golpes — muito abaixo dos documentos antigos, como o RG ou a CNH, que possuem risco de 3,8%.

Destaques da nova CIN:

A CIN usa um número único nacional, baseado no CPF, eliminando o antigo sistema de diferentes números de RG emitidos por cada estado.
Apesar de avanços na segurança, como redução de fraudes, especialistas afirmam que ainda falta um banco nacional de dados biométricos para impedir fraudes em escala nacional.
Tipos de fraude detectados:

38,68%: adulterações no documento.
8,9%: sobreposição de foto por fraudadores.
8,44%: uso de documentos de terceiros roubados ou furtados.
As fraudes envolvem:

Adulteração de documentos verdadeiros, com trocas de fotos, manualmente ou por IA.
Montagem de documentos falsos, com dados reais da vítima (nome, CPF, etc.) e fotos dos golpistas.
Desafios apontados:

Delegados da Polícia Federal e Civil destacaram a necessidade de um banco nacional de biometria. Atualmente, os bancos de dados biométricos são estaduais e não estão integrados, o que permite brechas para golpistas.
O governo federal ainda estuda como implementar esse banco, considerando a criação de um sistema único ou aproveitando bancos de dados privados — uma alternativa criticada por especialistas.

Até dezembro de 2024, mais de 17 milhões de pessoas já haviam obtido a nova CIN, que deve substituir o RG até 2032.

Fonte: G1 Sergipe

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